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As Bandas que Marcaram Gerações 

  • Razzari (Matheus Borges)
  • 24 de abr.
  • 8 min de leitura

Atualizado: 26 de mai.


Por: Razzari

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TBT do mundo POP: as bandas que marcaram gerações 




Se tem algo que define a cultura pop entre o final dos anos 90 e os anos 2000 são as boy bands e girl bands. Elas não apenas dominaram as paradas musicais, mas também ditaram moda, comportamento e criaram legiões de fãs pelo mundo. A editoria TBT do mundo POP desta semana resgata a trajetória de seis grupos que deixaram sua marca na história: Backstreet Boys, NSYNC, Jonas Brothers, Destiny’s Child, Sugababes e Pussycat Dolls.  Entre hits inesquecíveis, polêmicas de bastidores e finais que nem sempre foram felizes, esses nomes fizeram, e ainda fazem parte da memória afetiva de quem viveu aquela época. Prepara o discman, o pôster no quarto e vem relembrar com a gente. 

 

 

Backstreet Boys: os garotos que conquistaram o planeta 

Quando se fala em boy bands, é praticamente impossível não lembrar dos Backstreet Boys. O grupo foi responsável por redefinir o conceito de banda pop nos anos 90 e manter esse legado durante os anos 2000. Criados em 1993 em Orlando, nos Estados Unidos, o grupo surgiu pelas mãos do empresário Lou Pearlman, o mesmo que depois formaria o NSYNC. O quinteto original era formado por AJ McLean, Howie Dorough, Nick Carter, Kevin Richardson e Brian Littrell, que juntos criaram uma das maiores febres adolescentes da história da música pop. 

 



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(Imagem da internet) 

O início do sucesso veio primeiro na Europa, com o álbum Backstreet Boys (1996), que trouxe canções como "We've Got It Goin' On”, 




 "Anywhere for You"  




e "Quit Playing Games (With My Heart)" 




. O disco fez tanto sucesso no exterior que rapidamente a boy band desembarcou nos Estados Unidos para conquistar também o mercado americano. E não demorou muito para que os cinco garotos se tornassem ídolos mundiais. 

Em 1997, lançaram Backstreet's Back, consolidando a popularidade global com hits como "Everybody (Backstreet’s Back)" e "As Long As You Love Me". Mas foi com Millennium (1999) que o grupo alcançou seu maior feito, vendendo mais de 1 milhão de cópias só na primeira semana. Músicas como "I Want It That Way", "Larger Than Life", "Show Me The Meaning of Being Lonely" e "The One" dominaram rádios, premiações e paradas musicais. Sendo “I Want It That Way” um de seus maiores sucessos, que até quem não conhece a boy band sabe cantar um pedacinho que até teve trends virais no tiktok



O sucesso estrondoso veio acompanhado de disputas internas e problemas pessoais. Brian enfrentou problemas cardíacos, Nick teve desentendimentos com Lou Pearlman, e o cansaço da agenda intensa começou a pesar. Mesmo assim, o grupo seguiu em frente e lançou em 2000 o álbum Black & Blue, com destaque para "Shape of My Heart". 




 As turnês lotadas e os videoclipes grandiosos continuavam sendo marca registrada. 

Em 2002, Kevin Richardson decidiu deixar o grupo para se dedicar à família e a projetos pessoais, abalando a formação original. Os demais integrantes seguiram como quarteto e lançaram álbuns como Never Gone (2005) e Unbreakable (2007), ainda que com menor impacto comercial. Mesmo assim, a base de fãs permaneceu fiel e acompanhou cada etapa da carreira dos garotos. 

O retorno de Kevin aconteceu em 2012, reacendendo o entusiasmo dos fãs. Em 2019, os Backstreet Boys lançaram DNA, que surpreendeu ao alcançar o primeiro lugar na Billboard americana, mostrando que ainda havia espaço para eles na cultura pop. Músicas como "Don't Go Breaking My Heart" :



 

e "Chances":



apresentaram a banda a uma nova geração, sem abandonar os fãs antigos. 

Ao longo da carreira, venderam mais de 130 milhões de discos e se tornaram a boy band mais bem-sucedida da história. Mesmo com altos e baixos, os Backstreet Boys nunca anunciaram oficialmente o fim e seguem até hoje fazendo shows pelo mundo, colecionando hits e nostalgia. Um verdadeiro fenômeno pop que atravessou gerações e segue mais vivo do que nunca nos palcos e na memória de quem viveu essa era.


 

 

NSYNC: o fenômeno que lançou Justin Timberlake 



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(Imagem da internet) 

 

O NSYNC surgiu em 1995, no mesmo cenário de Orlando que viu nascer os Backstreet Boys. Porém, seu sucesso não foi imediato, e demorou um pouco mais para os meninos de "I Want You Back":



 

 

conquistarem a América e o mundo. O grupo, formado por Justin Timberlake, JC Chasez, Lance Bass, Joey Fatone e Chris Kirkpatrick, estourou nos anos 2000 com o álbum No Strings Attached (2000), que rapidamente alcançou o status de sucesso estrondoso. O single "Bye Bye Bye" foi um dos maiores hits da época, além de "It's Gonna Be Me" e "This I Promise You", que fizeram os fãs delirarem. 

Os meninos não apenas eram conhecidos por suas vozes e coreografias impecáveis, mas também pelo carisma de Justin Timberlake, que mais tarde se tornaria uma estrela solo global. A combinação de ritmos dançantes e baladas românticas foi o que fez o grupo se destacar, mas também houve uma rivalidade forte com os Backstreet Boys, o que gerou uma competição saudável, mas marcante para os fãs de ambos. 

O grande impacto do NSYNC aconteceu com a venda de 2,4 milhões de cópias de No Strings Attached apenas na primeira semana, um recorde que só seria superado anos depois. Mas nem tudo eram flores. As tensões nos bastidores começaram a aumentar, e em 2002, com o lançamento de Celebrity, o grupo entrou em hiato. 

Justin Timberlake foi o primeiro a seguir carreira solo e rapidamente se tornou um dos maiores nomes da música pop, com hits como "Cry Me a River":



 e "Can't Stop the Feeling!":



 

 Enquanto isso, os outros membros seguiram suas carreiras pessoais, com destaque para Lance Bass, que se tornou um dos primeiros membros de boy bands a se assumir gay publicamente. Em 2013, o grupo fez uma aparição histórica no MTV Video Music Awards:



 e os fãs sonham com um retorno definitivo, mas, até hoje, o NSYNC segue como um dos grupos pop mais icônicos que o mundo já viu. 

 




Jonas Brothers: de queridinhos da Disney a astros do pop 

(Imagem da internet) 



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A década de 2000 viu surgir outro grupo que conquistou o coração de adolescentes ao redor do mundo: os Jonas Brothers. Formados em 2005, os irmãos Kevin, Joe e Nick Jonas logo se tornaram um fenômeno, com a ajuda da Disney, que os lançou como ícones teens em filmes e séries. O sucesso chegou com o álbum It's About Time (2006), mas foi A Little Bit Longer (2008) que catapultou os Jonas Brothers para o estrelato, com os hits "S.O.S.":



 "Burnin' Up" 



e "When You Look Me In The Eyes"     



O trio era querido por sua imagem de meninos certinhos, mas isso não impediu que gerassem polêmicas, como o namoro conturbado de Joe Jonas com a cantora Taylor Swift e o famoso término de namoro com a atriz Camilla Belle. Mas, mais do que suas vidas pessoais, a música pop animada e o estilo descontraído dos Jonas Brothers conquistaram o mundo. 

Em 2010, no auge da popularidade, os Jonas Brothers anunciaram sua separação para seguir projetos solo, e cada um deles teve diferentes caminhos na música, com destaque para Nick, que construiu uma carreira solo sólida, e Joe, que se juntou à banda DNCE, famosa pelo hit "Cake by the Ocean" 




Em 2019, para a surpresa dos fãs, os Jonas Brothers anunciaram o retorno com o álbum Happiness Begins, que trouxe o sucesso "Sucker" 



estourando nas paradas de sucesso e mostrando que a nostalgia pode gerar um enorme retorno. A reunião foi um grande sucesso, e os irmãos seguiram fazendo turnês e lançando novos materiais. 



Destiny’s Child: o berço de Beyoncé 



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(Imagem da internet) 

Se a década de 2000 foi marcada por grandes bandas pop, nenhuma delas fez tanto sucesso quanto o Destiny’s Child. Formado no início dos anos 90, o grupo passou por várias formações antes de alcançar a fama com Beyoncé Knowles, Kelly Rowland e Michelle Williams. Mas foi a partir do álbum The Writing’s On the Wall (1999), que o grupo se consolidou, com os hits "Say My Name" 



, "Bills, Bills, Bills" 



O Destiny’s Child não só dominava as paradas com suas músicas contagiantes, mas também era uma referência de empoderamento feminino. As letras falavam de independência, força e autoestima, algo que ressoava fortemente com os fãs da época. No entanto, o grupo também foi marcado por polêmicas, como a saída das integrantes originais, LaTavia Roberson e LeToya Luckett, o que gerou desentendimentos públicos e a imagem de que Beyoncé era a favorita da formação. 

Após o sucesso de Survivor (2001) e Destiny’s Fulfilled (2004), o grupo decidiu seguir caminhos separados, com Beyoncé se lançando como uma das maiores artistas do mundo, enquanto Kelly e Michelle seguiram com suas próprias carreiras. A formação do Destiny’s Child foi marcada por uma espécie de renascimento, quando as integrantes restantes se tornaram mais fortes, tanto musical quanto pessoalmente. 

O grupo se reuniu para algumas apresentações especiais, como no Super Bowl de 2013:



, e no Coachella de 2018:



, onde Beyoncé foi a principal atração e trouxe as meninas de volta ao palco. O legado do Destiny’s Child, no entanto, já estava consolidado: uma das bandas mais influentes e que mais impulsionaram a carreira solo de Beyoncé, que se tornou um ícone global. 



Sugababes: um dos grupos mais inovadores do pop britânico 


 



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(Imagem da internet) 

Enquanto as boy bands e girl bands americanas dominavam as paradas internacionais, o Reino Unido tinha sua própria representante de sucesso: as Sugababes. Formada em 1998, o grupo original era composto por Siobhán Donaghy, Mutya Buena e Keisha Buchanan. Elas logo se destacaram com uma proposta sonora mais ousada, misturando pop, R&B e elementos eletrônicos, ao contrário das típicas bandas teen da época. 

O primeiro álbum One Touch (2000) não foi um sucesso imediato, mas as músicas "Overload"  



e "Run for Cover" 



ganharam notoriedade na cena musical britânica. Contudo, o verdadeiro estrelato da banda veio com Angels with Dirty Faces (2002), que trouxe hits como "Freak Like Me"  

, "Round Round" e "Stronger". O grupo se tornou um dos maiores nomes do pop britânico, destacando-se por seu som inovador e pelo empoderamento nas letras. 

A formação da banda, no entanto, passou por várias mudanças ao longo dos anos. Siobhán deixou o grupo em 2001, sendo substituída por Heidi Range, e mais tarde, Mutya também saiu para seguir carreira solo. Mesmo assim, as Sugababes continuaram a ter sucesso, com álbuns como Taller in More Ways (2005) e Catfights and Spotlights (2008). No entanto, as trocas constantes de membros e disputas internas afetaram a imagem da banda, e seu brilho foi diminuindo. 

Apesar das polêmicas, as Sugababes sempre foram admiradas pela crítica e pelos fãs por sua capacidade de se reinventar, mesmo com formações mutáveis. O grupo, como as gerações anteriores, também fez uma breve tentativa de retorno, mas a formação final se dissolveu em 2011, deixando a sensação de que poderiam ter sido ainda mais icônicas, se não fossem as turbulências internas. 

 

Pussycat Dolls: do grupo burlesco ao estrelato pop 




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(Imagem da internet) 

 

Por último, mas não menos importante, as Pussycat Dolls surgiram como um projeto musical inovador nos anos 2000. Criadas em 2003 por Robin Antin, a banda inicialmente era um grupo burlesco que se apresentava em clubes de Los Angeles, mas rapidamente se transformou em um dos maiores fenômenos pop da década. A cantora e dançarina Nicole Scherzinger foi quem mais se destacou, tornando-se a principal vocalista e a figura central do grupo. 

Originalmente o grupo era composto por Nicole Scherzinger, Melody Thornton, Ashley Roberts, Kimberly Wyatt, Jessica Sutta e Carmit Bachar

Em 2005, o grupo lançou seu primeiro álbum, PCD, que logo se tornou um sucesso comercial, com hits como "Don't Cha" 



 

, "Buttons" 



 e "When I Grow Up" 



. A banda foi marcada pela sexualidade e atitude ousada de suas músicas e performances, se destacando no cenário pop com uma fórmula de hits dançantes e uma estética de empoderamento feminino. 

O grupo viveu uma ascensão meteórica, mas também enfrentou diversos obstáculos, incluindo conflitos internos e a saída de algumas das integrantes, como Melody Thornton. O maior destaque foi, sem dúvida, a carreira solo de Nicole Scherzinger, que rapidamente se tornou a principal atração da banda. Os outros membros, que também eram talentosos, foram muitas vezes ofuscados pela fama de Nicole, o que gerou tensões internas. 

Após o álbum Doll Domination (2008), que também trouxe hits como "I Hate This Part"  



e "Jai Ho!" 



 

, as Pussycat Dolls começaram a enfrentar uma diminuição em seu sucesso. Nicole Scherzinger seguiu carreira solo, enquanto o grupo ficou em pausa. Uma tentativa de retorno aconteceu em 2019, mas as tensões e as mudanças na formação tornaram difícil uma nova ascensão. 

 

essa jornada pelas boy bands e girl bands das décadas de 90 e 2000 nos mostra como essas bandas definiram um era e ainda hoje são lembradas com carinho pelos fãs. Cada uma delas, com suas histórias de sucesso, altos e baixos, continuou influenciando a música pop, mesmo após o fim de suas formações originais. Quem viveu essa época, sabe que a música pop nunca mais foi a mesma depois delas. Fica a lembrança, os hits e a nostalgia. Quem sabe o que o futuro reserva? 



conta pra gente, qual dessas bandas marcou a sua adolescência?

  • Backstreet Boys

  • NSYNC

  • Destiny's Child

  • Jonas Brothers


Vote e comenta aqui qual música você mais cantava! 🎤🔥

6 Comments


lucascosta0970
Apr 28

Até hoje eu amo ouvir as músicas do Destiny's Child 😍

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Luiz Henrique
Luiz Henrique
Apr 27

Backstreet Boys só lançava pedrada

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Mateus Razzari
Mateus Razzari
Apr 26

meu deus, eu amava tanto os jonas, jurava que ia me casar com o nick kkkkkkkkkkk

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niguemperguntoou
niguemperguntoou
Apr 26
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hahahh ele é um gato mesmo né, não julgo por querer casar com ele, até porque, eu mesmo queria o joe hahah

Edited
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Kauã Ribeiro
Kauã Ribeiro
Apr 25

Amei essa matéria. Como é bom relembrar os momentos icônicos que foram o mundo pop das décadas passadas!!! Amor, vou acompanhar sempre

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niguemperguntoou
niguemperguntoou
Apr 26
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obrigadooo, nós da ninguém pergntou ficamos extremamente felizez por ter gostado!!! e ninguém perguntou, mas tamo junto divooo!

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